sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Membros dos Colegiados Setoriais entregam carta de cobrança ao governador Jaques Wagner

“Queremos imediata solução”, 
comenta representante do Colegiado 
Setorial de Teatro, Gordo Neto.
Representantes da classe artística protocolaram nesta sexta-feira, 22, na Governadoria, no CAB, uma carta endereçada ao governador Jaques Wagner. O texto cobra do líder do Executivo estadual urgência nas reivindicações que foram apresentadas durante uma reunião entre o poder público e os agentes culturais, no dia 05 de novembro.


O documento foi entregue por representantes dos Colegiados Setoriais. O texto faz referência ao fato de que faltam 20 dias úteis para o final do ano e ainda não houve nenhum pronunciamento do governador. De acordo com o presidente do Colegiado Setorial de Teatro, Gordo Neto, na reunião do dia 05, o governador teria garantido que em 15 dias se pronunciaria a respeito das solicitações feitas pelos agentes culturais.

A classe artística pede que a verba destinada à pasta da Cultura seja de 1% em 2014, índice que subiria para 1,5% em 2015, sem opção de ser contingenciada. Outro ponto a ser resolvido é o agendamento de uma reunião entre os representantes da classe artística, a Secretaria de Cultura e a Secretaria da Fazenda.

Esses pedidos têm sido frequentes desde que o governo do Estado anunciou o contingenciamento de verbas, em agosto. A medida causou, entre outros prejuízos, o cancelamento e adiamento de atividades apoiadas por editais da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e pelos recursos do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA). 

Gordo Neto lembra que os agentes culturais têm investido no diálogo com o poder público e esperam que o setor não seja ainda mais prejudicado diante do corte de verbas que deve se estender até o próximo ano. 

Queremos imediata solução. Já fizemos tudo que tínhamos que fazer. Tratamos do assunto de forma mais amistosa possível e tranquila, foi tudo dito e ouvido, mas o ano está acabando e nada se define”, lamenta Neto, após ressaltar que a classe não perdeu as esperanças, mas quer respostas. 

Por Ascom CEC

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