domingo, 22 de dezembro de 2013

Festival Correnteza em Correntina

O Festival Correnteza é uma iniciativa inspirada nas águas que banham o município de Correntina, visa inundar a cidade com uma verdadeira correnteza sonora que será emanada das 10 bandas que vão se apresentar durante os dois dias de evento, 27 e 28 de dezembro respectivamente. Este ano, na grade de programação que pode ser conferida em anexo, constam bandas do oeste e sudoeste da Bahia, bem como representações do Planalto Central - Brasília. 

Desde a primeira edição o Festival Correnteza, que sempre acontece em Correntina, é realizado num esquema totalmente colaborativo, sem nenhum capital para a realização, mas com muita vontade de poder fazer a cultura de resistência continuar a ser semeada por todo o oeste baiano, as bandas tem como recompensa a experiência da viagem e o intercâmbio cultural que se dá através de contato com possíveis admiradores. 

Mesmo sem nenhum retorno financeiro, na edição passada o evento contou com nada menos que 4 bandas de fora da Bahia, uma de Vitória da Conquista e ainda outras da região, mostrando que o Rock And Roll, com ou sem apoio, vai sobreviver na região e sempre terão pessoas interessadas em fazê-lo, tanto aqui quanto fora”, contribui Xi Drix, um dos organizadores do evento. 

Esse ano o evento acontecerá na Praça do Mercado Velho, com o objetivo de trazer de volta para um ponto histórico da cidade a circulação de produções culturais. As apresentações serão gratuitas e livres. No evento haverá venda e troca de material das bandas também, portanto não perca e venha se inundar nesta correnteza! 

Serviço 
O quê: Festival Correnteza 
Quando: 27 e 28 de dezembro de 2013 
Onde: Praça do Mercado Velho em Correntina, Bahia. 
Quanto: Gratuito 
Informações: (77) 8824-9461 ou sexualicaos@gmail.com 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Município de Jaborandi realiza sua I Cantata de Natal


Pela primeira vez a cidade de Jaborandi, localizada no Território da Bacia Rio Corrente, estará presenteando sua população e convidados com um grandioso espetáculo natalino. No elenco presença garantida de artistas locais e de cidades da região. O evento é uma realização da Prefeitura Municipal de Jaborandi por intermédio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura. A I Cantata de Natal tem direção geral de Cleudir Neves, professor de música e maestro da orquestra de violões de Jaborandi, a direção teatral fica por conta do arte-educador Hemerson Pachamama. A Filarmônica Lira do Corrente de Santa Maria da Vitória fará participação especial.

A cantata será um musical que vai envolver música, teatro e dança em um único espetáculo, resultando assim numa culminância de saberes artístico. Segundo Cleudir Neves, dirigir esse evento é “um grande desafio, pois se trata de um trabalho no qual há presença de várias linguagens artísticas principalmente no campo da música, terei que reger uma orquestra e um coral em tempo simultâneo. É um desafio possível e agradável. Estaremos contribuindo com o desenvolvimento cultural de nossa região”.

Serviço
O quê: I Cantata de Natal de Jaborandi
Onde: Centro Cultural de Jaborandi
Quando: 23 de dezembro de 2013
Horário: 19 h
Quanto: Gratuito

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Associart: exemplo de que criatividade dá dinheiro

"Só queremos ser reconhecidas como uma associação que contribuiu com o crescimento social, econômico e cultural do nosso município e cidades circunvizinhas."
Grupo de artesãs da Associart (Créditos: arquivo pessoal) 
Quem ainda duvida que criatividade pode gerar dinheiro, precisa conhecer a história de um grupo de artesãs que se organizaram através de uma associação e hoje comemoram autonomia financeira a partir de suas produções criativas.

A Economia Criativa, embora em foco nos últimos tempos, ainda é um tema bastante novo em termos de pesquisas e conceitos. Segundo o autor inglês, John Howkins, no livro “The Creative Economy”, publicado em 2001, “Economia Criativa são atividades nas quais resultam em indivíduos exercitando a sua imaginação e explorando seu valor econômico. Pode ser definida como processos que envolvam criação, produção e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos”. O artesanato é um dos setores dessa cadeia e é também objeto de nossa investigação nessa matéria.
Grupo de artesãs da Associart (Créditos: arquivo pessoal) 
Fundada em 15 de março de 2010, com o objetivo de promover cursos de capacitação em artesanato, a Associação dos Artistas e Artesão de Santa Maria da Vitória (ASSOCIART), ao longo de mais de três anos de existência, faz um balanço de sua atuação e mostra os méritos de um trabalho em equipe focado no fortalecimento do coletivo. O trabalho surgiu pela negação da valorização, pelo poder público local, aos artesãos que existem e que são muitos. “Em reunião com vários artesãos e artistas nos propomos fundar essa associação que graças a Deus está indo muito bem. Temos o apoio do SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Brasil) assinamos convênio todos os anos. Com isso temos oportunizado ajudar muita gente”, contribui Regina Borges, atual presidente da associação e nossa entrevistada. 
Grupo de artesãs da Associart (Créditos: arquivo pessoal) 
No Brasil, cerca de 8,5 milhões de pessoas fazem do artesanato o seu pequeno negócio e movimentam mais de R$ 50 bilhões anualmente, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O trabalho artesanal do País é reconhecido internacionalmente pela beleza e acabamento das peças, mas internamente a sua importância é ainda maior. Além de movimentar a economia, recoloca profissionais no mercado e, muitas vezes, o que era hobby se transforma na solução para complementar o salário ou até mesmo se tornar a principal renda de uma família.
Regina Borges, presidente da Associart
(Créditos: arquivo pessoal)
 
Na sequência, podemos acompanhar um pouco do histórico de luta e resistência dessas bravas mulheres que encontram na arte um meio de sobrevivência e fazem disso uma potente ferramenta de inclusão social e valorização do ser humano em sua totalidade. 

Em todos esses anos de existência a Associart tem realizado alguns cursos. Como tem sido a aceitação da sociedade e em quais espaços estão inseridos? 
Olha, graças a Deus, a Associart esta sendo bem aceita, bem vista, uma vez que ano passado fomos contemplados com uma placa de primeiro lugar por ter realizado o maior número de cursos no sudoeste da Bahia. Entre 54 municípios do sudoeste e oeste da Bahia, a Associart foi contemplada por ter oferecido o maior número de cursos. Então observamos aí que as pessoas estão aprendendo a gostar do artesanato, por que existia um mito. Todo mundo tinha vergonha de dizer que era artesão; era um preconceito, porque o artesão era considerado como pessoa que não tinha o que fazer e não davam valor. Hoje não! No Brasil, o artesanato está sendo valorizado e reconhecido nacionalmente e mundialmente. Então, graças a Deus, hoje a gente se sente muito feliz por ter fundando essa associação com a ajuda de vários artistas. 

Quantas e quais são as pessoas compõem a associação? 
Somos 27 pessoas. São funcionários públicos, professores, artesãos. Pessoas que buscam alguma forma de renda. Na verdade, a maioria, por incrível que pareça, são de professores aposentados e funcionários públicos municipais. 

A Associart contribui para o desenvolvimento da região? 
Sim, uma vez que oferecemos curso de capacitação profissionalizante, cursos gratuitos pelo SENAC nas várias áreas do artesanato e também de auxiliar administrativo, costureira, cuidador de idoso, cuidador infantil, atendente de nutrição, manicure, recepcionista. Todos oferecidos gratuitamente. O aluno só tem o trabalho de se inscrever. Além dos cursos, realizamos bimestralmente feira de exposição e venda dos nossos produtos. 

Olhando para o cenário cultural de nossa cidade, onde conseguimos enxergar o dedo da Associart? 
Primeiro, dentro da própria associação. Pessoas que não sabiam fazer nada hoje tem uma visão diferente, porque muita gente achava que o artesanato não era uma forma de cultura. Além de capacitar no artesanato, a gente também capacita nas relações humanas, de como vender, como comprar, como produzir... Então não existe só o manuseio, existe a capacitação social do ser humano para ele interagir no meio em que vive. 

Como é a relação da Associart com os governos, tanto em esfera municipal, quanto estadual e federal. Vocês já receberam algum tipo de recurso? 
Até o momento, o apoio que a gente já teve foi do Ministério da Cultura, quando fomos contemplados pelo projeto de resgate da cidadania através do artesanato, pela FUNARTE (Fundação Nacional das Artes). Já fizemos outros projetos, mas infelizmente não fomos contemplados. No que diz respeito ao governo estadual e municipal, a nossa associação não tem apoio algum. 

Os membros da Associart têm vida cultural e política bastante ativa. Como é para você e como tem contribuído na associação a participação nesses espaços de construção política? 
Nosso sonho é ver nossa cidade galgando vitórias no que diz respeito a cultura. Infelizmente, não temos uma politica de valorização, existem muitos artesãos e artistas, mas não são valorizados. Graças a Deus, existem artesãos que lutam mesmo e artistas que querem ver nossa cidade brilhar lá fora. Mas isso são esforços, primeiramente, deles. Agora, meu sonho é ver a associação que eu participo galgando o apogeu que ela merece. A gente percebe que tem pessoas comprometidas com a cultura, só que, justamente nessa parte que precisamos buscar e discutir, eu sinto muita fraqueza. Luto muito para que haja interação e participação maior de alguns componentes na questão das políticas públicas para a cultura. Mas, os que buscam, que questionam e que lutam são poucos. Você sabe que as pessoas vão, às vezes participam quando são tocadas, não por elas, mas sim por alguém. Eu estou tentando tocar na alma dessas pessoas para que elas acordem e vejam que a cultura é uma coisa muito importante na nossa vida, como é a própria vida. É como algo que a gente bebe. Sem cultura não vamos a lugar nenhum, porque ela é uma parte inerente ao ser humano. Por que na nossa casa nós temos a nossa cultura e a sociedade também tem a sua. 

Qual a maior dificuldade da Associart hoje? 
O que mais tem dificultado nosso trabalho e se torna num empecilho para a gente conseguir novos cursos é a questão material: equipamentos, maquinas, materiais eletrônicos... Faço tudo com o meu computador pessoal. O local é pago por nós, a gente tem um espaço muito pequeno, gostaríamos de ter um espaço maior. O que a gente sente é que não temos esse apoio. Meu sonho também é ter um local permanente, não só para a associação, e sim para que todos os artesãos da cidade possam ter um lugar para divulgar sua arte, sermos reconhecidos e valorizados. O que sinto é só isso, falta de apoio financeiro e recursos de materiais. 

Onde a Associart pretende chegar? 
Só queremos ser reconhecidos como uma associação que contribuiu com o crescimento social, econômico e cultural do nosso município e cidades circunvizinhas. 

Por Culturas Corrente

VI RPM Recital Poético-Musical foi realizado em Santa Maria da Vitória

(Créditos: Rosa Tunes)
Meio da tarde, sexta-feira 13, e o céu azul de Santa Maria da Vitória foi dando lugar a belíssimas nuvens carregadas de chuva. E ela veio forte, bonita, troviscosa, para molhar a terra e tornar o Rio Corrente ainda mais belo. Mas a noite, prestes a chegar, era de Recital Poético e Musical na Sede da Filarmônica 6 de Outubro, cujo presidente Nélson Neves, nos prestigiou com sua presença.

Tudo já estava pronto e, por conta, da chuva, pensamos até em adiar o evento. Resolvemos, contudo, aguardar um pouco mais, e as pessoas foram chegando, já que a chuva havia diminuído.

O VI Recital Poético-Musical aconteceu, portanto, num ambiente de total descontração, tendo como mestre de cerimônia Jairo Rodrigues, que coordenou o evento com belos poemas declamados por Ana Helena, Novais Neto, Rosa Tunes, Norma Borba Rodrigues, Larissa (uma criança de 6 anos) e Daniela Araújo. A parte musical ficou por conta dos músicos: Ícaro Mallero, Arinca Mallero e Cassius Fabiano, abrilhantando ainda mais o evento. A sonoplastia foi muito bem executada por Rogério do Sax e Chico Mallero registrou todo o evento com a sua filmadora.

Por Novais Neto

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Agentes culturais demonstram ‘frustração’ em carta ao secretário de Cultura da Bahia

Colegiados se encontram desde 18 de setembro no
Conselho Estadual para discutir questões do FCBA

(Crédito: Emídio Bastos)
Membros dos Colegiados Setoriais das Artes e do Sindicato dos Artistas da Bahia (Sated) entregaram nesta quarta-feira, 11, uma carta endereçada ao secretário de cultura da Bahia, Albino Rubim. O texto pede que o secretário faça uma mediação com o governador Jaques Wagner para que seja resolvida a questão dos repasses do Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA). Uma reunião entre o secretário e o governador está prevista para esta quarta, na Governadoria, e contará com a presença de todos os secretários de Estado para discutir questões orçamentárias.

A reunião dos colegiados aconteceu na manhã desta quarta, na sede do Conselho Estadual de Cultura, no Campo Grande. Na ocasião, os membros dos Colegiados Setoriais das Artes elaboraram a carta solicitando que o secretário de Cultura cobre do governador o que foi acordado na última reunião, ocorrida no dia 05 de novembro.

Esperamos que o secretário de Cultura lembre ao governador de marcar a reunião que foi prometida há mais de um mês com os membros dos colegiados, a Secretaria de Cultura e a da Fazenda”, reclama Clara Trigo, presidente do Colegiado Setorial de Dança.


O conteúdo da carta foi postado no Facebook. Confira:

Exmo. Sr. Albino Rubim,
Reunidos neste momento no Conselho Estadual de Cultura, como estamos fazendo desde 18 de setembro deste ano, nós, integrantes dos Colegiados Setoriais das Artes, que desde então também estamos em interlocução contínua com esta secretaria, gostaríamos de, neste momento, demonstrar nossa enorme frustração diante do descompromisso do Governador do Estado, que não cumpriu com sua promessa de reunir os senhores secretários de Cultura e Fazenda, no sentido de resolver, de uma vez por todas, os problemas de repasse ao FCBA.
Até a presente data, temos a informação de que cerca de 24,6 milhões, dos 38,8 milhões previstos para este exercício foram efetivamente repassados. Restam 14, 2 milhões, portanto, dos quais pelo menos 10 milhões seriam IMPRESCINDÍVEIS para que os projetos pendentes recebessem sua primeira parcela. Nosso entendimento foi de que, justamente, esses 10 milhões, pelo menos, seriam repassados, a partir desta conversa que, surpreendentemente, ainda não aconteceu.
Essa situação nos coloca numa posição desconfortável e nos impulsiona para um enfrentamento que, até agora, procuramos evitar, acreditando que este governo, por toda a sua trajetória, merecia uma relação amistosa.
Cientes da reunião do Governador com o seu secretariado esta tarde e esperançosos que esta situação se reverta, contamos com Vossa Excelência na cobrança ao Governador do Estado daquilo que foi acordado em nossa reunião.
Colegiados das Artes, SATED BAHIA e artistas.
Por Ascom CEC

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Santa Maria da Vitória: Espetáculo de Dança vivencia cidadania no Oeste baiano

(Créditos: Welton Fotógrafo)
Concluindo as atividades de dança do ano de 2013, o Studio Samuel Guimarães, localizado no município de Santa Maria da Vitória-Bahia, realizou no dia 08 de dezembro, no espaço de eventos da AABB, às 18 h, o espetáculo “Era uma vez, uma viagem no mundo da imaginação”. Dirigido pelo professor e dançarino Samuel Guimarães, nesse ano, foi alcançado um público de mais de 450 pessoas e de fato, foi um verdadeiro mergulho nos movimentos dos ícones das histórias infantis, “estabelecendo, um rico diálogo com a formação do caráter das crianças”, destaca o professor Samuel Guimarães.

(Créditos: Welton Fotógrafo)
Nesse ano o espetáculo trouxe algumas novidades, como um mix de dança, teatro e canto, além de sete artistas convidados apresentando diferentes linguagens artísticas, e a presença singular de trinta bailarinas, alunas de dança do professor Samuel, com a variação de idade entre dois e trinta anos.
(Créditos: Welton Fotógrafo)
Com uma história de vida marcada pela dança, o professor Samuel Guimarães atua há treze anos como profissional de dança e se destaca no município de Santa Maria da Vitória e adjacências como um verdadeiro ativista cultural, pois seus espetáculos já se tornaram um marco no calendário cultural do município, que ocorre desde o ano de 2010 e desde então, gera na cidade trabalho e renda de forma direta e indireta a quase cinquenta pessoas que assumem as atividades da equipe técnica do espetáculo.
(Créditos: Welton Fotógrafo)
Com o reconhecimento do seu trabalho evidenciado pela parceria de vinte empresas foram realizadas doações de cestas básicas a três instituições de assistência à sociedade, o professor Samuel Guimarães compartilha com todos muito mais do que uma apresentação de música, teatro e dança, tudo isso é um verdadeiro espetáculo sensorial que ilumina a noite santa-mariense e nos faz perceber que vivenciar a dança é muito mais que a compreensão da coreografia, é um diálogo mágico entre a cultura, a arte e a sociedade.

Por Fernanda Pereira

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

VI Recital Poético-Musical de Santa Maria da Vitória

O Recital Poético-Musical (RPM), surgiu em 2008, a partir de um bate papo entre amigos, no Mercado Municipal da cidade, quando o pensamento era fazer algo misturando música e poesia. E deu certo. Agora, já na sexta edição, a certeza é de que o recital une, numa perfeita sintonia, a música e a poesia, além de dar oportunidade a novos poetas e músicos de mostrarem seus talentos, seus trabalhos, e isso contempla objetivo. 

Palco de importantes acontecimentos culturais, a sede da Philarmônica 6 de Outubro, no centro da cidade, irá acolher o VI RPM, que mais uma vez reunirá músicos, poetas e demais artistas de Santa Maria da Vitória e região. “Não queremos a música e a poesia só para nós, não tem sentido, queremos, sim, partilhar, para crescermos juntos", contribui o poeta Novais Neto, que também é um dos principais organizadores do evento.

Os admiradores da boa música e da poesia terão a oportunidade de assistirem a uma nova edição do recital. Este é mais um bom motivo para prestar o seu apoio, com sua imprescindível presença, aos músicos, poetas, declamadores e artistas santa-marienses, e seus convidados.
Serviços
O quê: VI RPM – Recital Poético-Musical
Onde: Sede da Philarmônica 6 de Outubro, no centro da cidade de Santa Maria da Vitória.
Quanto: Gratuito
Quando: Sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Horário: 19 h

Por Culturas Corrente

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Santa Maria da Vitória: governo municipal descumpre acordo e não encaminha para o legislativo projeto criando Sistema Municipal de Cultura (SMC)

Amário Santana - Prefeito de Santa Maria da Vitória
(Créditos: Marco Athayde)
O Sistema Municipal de Cultura (SMC) é uma importante ferramenta de gestão e controle social da qual os diversos municípios brasileiros, seguindo orientação do Sistema Federal de Cultura (SFC), instituído pelo Decreto Nº 5.520, de 24 de agosto de 2005, tem se apoderado. 

Na Bahia, quase totalidade dos 417 municípios já tem ao menos um dos mecanismos do Sistema em funcionamento, situação parecida é a do Território da Bacia do Rio Corrente, composto por 11 cidades das quais Santa Maria da Vitória, cidade polo, acaba sendo uma exceção negativa de gestão da cultura, sem o Sistema instituído o município está na contramão do que vive o país em termos de políticas públicas para a cultura. 

Na III Conferência Municipal de Cultura, realizada no dia 26 de julho de 2013, foi eleito e instituído um Grupo de Trabalho (GT), composto por sociedade civil e poder público, que trabalhou duramente no estudo e produção de documentação necessária para implantação do Sistema Municipal. Segundo informações de Benilson Athayde, vereador e membro do Grupo de Trabalho, os documentos já foram entregues ao prefeito e o mesmo se comprometeu a enviar para a câmara de vereadores até o dia 15 de novembro com prazo hábil para aprovação antes do recesso.

Acontece que vencido o prazo, até o presente momento, o gestor não encaminhou o projeto. “Dentro desta cronologia não há mais tempo hábil para aprovação do mesmo ainda esse ano, isso inviabiliza uma gestão democrática, uma vez que é através do sistema que temos mecanismos legais de acompanhamento e cobrança, sem ele a classe fica desprotegida e fragilizada. Sensação que fica é de trabalho em vão.”, contribui Robson Vieira, arte-educador, ativista cultural e membro do Grupo de Trabalho.

Obedecendo a hierarquia administrativa, somente o gestor do município pode viabilizar a criação do Sistema, uma vez que é função atribuída ao executivo. Enquanto isso a classe fica na expectativa, uma vez que isso diz respeito ao interesse de todos aqueles que de alguma encontra na cadeira da cultura alguma forma de subsistência. 

Leia mais sobre o assunto neste link

Por Culturas Corrente

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Abertura do Edital de Territórios Culturais

Para quê?

Apoiar propostas de cooperação e intercâmbio culturais entre os municípios de um mesmo Território de Identidade, conforme anexo VI, sendo exigida a participação de, no mínimo, 03 (três) municípios. A cooperação e o intercâmbio poderão ocorrer entre mestres, artistas, agentes, produtores, espaços culturais, comunidades e grupos culturais, pontos de cultura, instituições e entidades culturais, instituições de ensino, entre outros.

Exemplos: Feira, encontro, festival, residência e circulação cultural em espaços culturais (equipamentos culturais, pontos de cultura etc.), produtos digitais (site, portal, publicações digitais etc.), publicações, ações de formação (cursos, oficinas, capacitações etc.), produtos audiovisuais, espetáculos artísticos e outras proposições aqui não especificadas.


Quem pode?

Pessoas Jurídicas de Direito Privado que tenham dentre suas finalidades legais o exercício de atividades na área cultural ou Pessoas Físicas, maiores de 18 (dezoito) anos.

Qual o valor?

O valor global disponível para este Edital é de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais). O limite máximo de apoio estabelecido por projeto será dividido em duas categorias:

Categoria 1 – 27 projetos de até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais)

Categoria 2 – 04 projetos de ate R$ 95.000,00 (noventa e cinco mil reais).

Serão contempladas, pelo menos, 27 (vinte e sete) propostas, no valor máximo de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), uma em cada um dos 27 Territórios de Identidade da Bahia, e, pelo menos, 04 (quatro) propostas, no valor máximo de R$ 95.000,00 (noventa e cinco mil reais), segundo os critérios de seleção previstos no anexo III e os critérios de desempate previstos no anexo VII.

Caso não haja proposta inscrita em determinado Território de Identidade, o recurso ou vaga disponível será distribuído entre as propostas pré-selecionadas segundo os critérios de desempate previstos no anexo VII.

Para os fins de seleção, será considerado o Território de Identidade de realização da proposta e não de residência do proponente.

Até quando?

A partir do dia 03 de dezembro de 2013 com encerramento no dia 21 de janeiro de 2014.

As propostas deverão ser apresentadas:

- pela internet, através de cadastro no Sistema de Gerenciamento de Fomento à Cultura – Clique Fomento, disponível no site siic.cultura.ba.gov.br; OU

- por meio físico, através de formulário devidamente preenchido, em envelope lacrado e identificado (destinatário, nome do edital e nome da proposta), enviado por SEDEX dosCorreios, ou serviço similar, ou carta registrada com aviso de recebimento (AR), para Rua Chile, 22, Caixa Postal 2478, CEP 40.020-970, Salvador – BA.

No caso de propostas enviadas por correio será necessário, além da via impressa do formulário de apresentação da proposta, planilha orçamentária e currículo do proponente, o envio de CD ou DVD gravado com os arquivos digitais iguais aos impressos.

Importante: Não serão aceitas entregas de propostas presencialmente.

Atenção: Só serão aceitas propostas cujo cronograma tenha início a partir de 25/07/2014.

Dúvidas e esclarecimentos: (71) 3103-3254 / 3441 / territoriosculturais@cultura.ba.gov.br

Fonte: SecultBa

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Editais setoriais das artes e de grupos e coletivos culturais estão com inscrições abertas

Concursos nas áreas de Artes Visuais, Audiovisual, Circo, Dança, Literatura, Música, Teatro, além de Grupos e Coletivos Culturais, disponibilizam um total de R$ 15,860 milhões com recursos do Fundo de Cultura da Bahia

Com foco no apoio a propostas das linguagens artísticas e a grupos e coletivos culturais, a Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA), lança oito editais setoriais com recursos do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA): Artes Visuais, Audiovisual, Circo, Dança, Literatura, Música, Teatro, além de Grupos e Coletivos Culturais, que volta a ter um certame incluído entre os mecanismos de apoio do Governo da Bahia. Juntos, estes concursos somam um total de R$ 15,860 milhões e objetivam estimular a rede produtiva de cada setor, abrindo possibilidade para a realização de quaisquer tipos de projetos relacionados à criação, pesquisa, formação, produção, difusão, circulação, memória e demais ações nas áreas específicas. As inscrições ficam abertas até 21 de janeiro de 2014 e podem ser feitas também através de sistema online ou pelos Correios. As minutas dos editais, bem como seus anexos, podem ser consultadas aqui.

Neste formato setorial, lançado pela primeira vez em maio de 2012 e agora aberto para projetos a serem realizados a partir de 25 de julho de 2014, os editais da FUNCEB financiados pelo FCBA têm amplas possibilidades de incentivo, alcançando a demanda a ser apresentada pelos próprios artistas e profissionais inscritos.

Cada edital tem um aporte financeiro global e um teto máximo a ser solicitado pelas propostas apresentadas. Para Artes Visuais, o valor total disponível é de R$ 1 milhão, com teto de R$ 150 mil por projeto. Para Audiovisual, o aporte é de R$ 6,5 milhões, com teto de R$ 1,5 milhão para produção de longa-metragem e outros formatos de longa duração; e de R$ 300 mil para outras propostas. Para Circo, são disponibilizados R$ 700 mil para projetos de até R$ 90 mil. Para Dança, o valor global é de R$ 1,5 milhão, com limite de R$ 150 mil por proposta. Em Literatura, são R$ 700 mil para projetos de até R$ 100 mil. ParaMúsica, há R$ 1,5 milhão para apoio a projetos com teto de R$ 200 mil. Em Teatro, o aporte é de R$ 2 milhões, com teto de R$ 200 mil por proposta. Por fim, para Grupos e Coletivos Culturais, R$ 1,960 milhão será distribuído em duas categorias: R$ 1,2 milhão para projetos de até R$ 200 mil e os R$ 760 mil restantes para projetos de até R$ 100 mil. O número de projetos a serem contemplados, portanto, vai depender dos valores das propostas selecionadas.

Podem participar pessoas físicas, maiores de 18 anos, ou pessoas jurídicas que tenham como objeto o exercício de atividades culturais, domiciliadas ou estabelecidas na Bahia há pelo menos três anos – no caso do edital de Grupos e Coletivos, é também necessário que estes desenvolvam trabalho continuado igualmente pelo tempo mínimo de três anos.

Estes editais integram 21 concursos setoriais lançados em conjunto pela SecultBA, além das inscrições de Demanda Espontânea para o ano de 2014, através de suas unidades, superintendências e entidades vinculadas – além da FUNCEB, o Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), Fundação Pedro Calmon (FPC) e Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC). São R$ 30,660 milhões disponibilizados para apoiar projetos das diversas áreas da Cultura em todo o estado, englobando, também, as culturas populares e identitárias, patrimônio, arquitetura e urbanismo, museus, publicação de livros por editoras, restauro e digitalização de arquivos, culturas digitais, projetos estratégicos, formação e qualificação, territórios culturais, dinamização de espaços culturais e economia criativa. Complementam os investimentos o apoio a Ações Continuadas de Instituições Culturais (R$ 6,27 milhões), Eventos Calendarizados (R$ 3,3 milhões) e Mobilidade Artístico Cultural (R$ 700 mil), somando R$ 41 milhões de recursos financeiros do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA) para 2014.

A retomada e a expansão de concurso específico para Grupos e Coletivos Culturais – O concurso, que teve uma edição em 2010 voltada para os setores de Dança e Teatro, além de uma Chamada Pública em 2007/2008, foi totalmente reformulado a partir da avaliação dos resultados obtidos nestas experiências, dos pleitos existentes e de uma consulta pública realizada entre maio e junho deste ano. O edital vai conceder apoio durante dois anos, renováveis por mais dois anos, para a manutenção do trabalho continuado de grupos e coletivos baianos, que podem ser das áreas de Artes Integradas, Artes Visuais, Audiovisual, Circo, Culturas Digitais, Culturas Identitárias, Culturas Populares, Culturas Urbanas, Dança, Design, Literatura, Música e Teatro.

Fonte: Site Secult/BA

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Era uma vez... Uma viagem na imaginação.

A população de Santa Maria da Vitória, São Félix do Coribe e toda região terá a oportunidade de apreciar o espetáculo “Era uma vez... Uma viagem na imaginação”, com coreografia e direção de Samuel Guimarães. 

A apresentação é parte da formatura anual dos alunos do Studio de Dança Samuel Guimarães que mais uma vez proporciona à comunidade acesso a um produto cultural qualificado. Em cena, além de dança, o público verá: teatro, música ao vivo e elementos surpresa, é o que promete o diretor.

Esse ano construímos um espetáculo mais completo, levamos para o palco a mística e o aprendizado do mundo imaginário dos contos infantis. Teremos muita surpresa para o público” comenta Samuel Guimarães. 

Além do aspecto cultural a ação tem objetivo assistencial uma vez que a entrada será mediante a troca de 1 kg de alimento não perecível que será doado para comunidades carentes da cidade. 

SERVIÇO 
O que é: Espetáculo de Dança 
Onde: AABB de Santa Maria da Vitória 
Quando: 08/12 (Domingo) 
Quanto: R$ 5,00 e 1 Kg de alimento não perecível 
Informações: (77) 9191-8858