Amário Santana - Prefeito de Santa Maria da Vitória (Créditos: Marco Athayde) |
Na Bahia, quase totalidade dos 417 municípios já tem ao menos um dos mecanismos do Sistema em funcionamento, situação parecida é a do Território da Bacia do Rio Corrente, composto por 11 cidades das quais Santa Maria da Vitória, cidade polo, acaba sendo uma exceção negativa de gestão da cultura, sem o Sistema instituído o município está na contramão do que vive o país em termos de políticas públicas para a cultura.
Na III Conferência Municipal de Cultura, realizada no dia 26 de julho de 2013, foi eleito e instituído um Grupo de Trabalho (GT), composto por sociedade civil e poder público, que trabalhou duramente no estudo e produção de documentação necessária para implantação do Sistema Municipal. Segundo informações de Benilson Athayde, vereador e membro do Grupo de Trabalho, os documentos já foram entregues ao prefeito e o mesmo se comprometeu a enviar para a câmara de vereadores até o dia 15 de novembro com prazo hábil para aprovação antes do recesso.
Acontece que vencido o prazo, até o presente momento, o gestor não encaminhou o projeto. “Dentro desta cronologia não há mais tempo hábil para aprovação do mesmo ainda esse ano, isso inviabiliza uma gestão democrática, uma vez que é através do sistema que temos mecanismos legais de acompanhamento e cobrança, sem ele a classe fica desprotegida e fragilizada. Sensação que fica é de trabalho em vão.”, contribui Robson Vieira, arte-educador, ativista cultural e membro do Grupo de Trabalho.
Obedecendo a hierarquia administrativa, somente o gestor do município pode viabilizar a criação do Sistema, uma vez que é função atribuída ao executivo. Enquanto isso a classe fica na expectativa, uma vez que isso diz respeito ao interesse de todos aqueles que de alguma encontra na cadeira da cultura alguma forma de subsistência.
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Por Culturas Corrente
Enquanto isso a sociedade fica isenta do direito de ter voz nas políticas públicas do nosso município. Ressalto aqui a minha indignação, mas me ponho ciente de que só pessoas com sensibilidade enxerga o verdadeiro significado que a cultura tem na vida das pessoas, o que encontramos na história de toda a nossa existência. A grande falha da maioria dos gestores do Brasil é justamente a pouca ou falta de sensibilidade para reconhecer que toda e qualquer manifestação cultural é construtora da sociedade.
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